Os próximos anos serão certamente algo revolucionários para a indústria automóvel…implacáveis para algumas marcas, promissoras para outras, o mundo da mobilidade está em revolução!
Partilhamos um caso em concreto, a Sony, uma empresa focada em eletrónica de consumo (áudio, vídeo, fotografia, hardware de informática, robótica, etc), revelou a parceria com a Honda para o desenvolvimento e produção de veículos elétricos. Na CES 2022, que se realizou em Las Vegas, surgiu o concept Vision-S 02 SUV previsto ser comercializado em 2025.
Mas mais do que um automóvel com linhas fluídas e aerodinâmicas, alta tecnologia como os 5 ecrãs a bordo, 7 lugares, entre outros aspetos, o que nos surpreende é o facto da Honda não assumir como um modelo seu, em que se integre no portfolio da sua gama e, preferir partilhar o conhecimento e experiência na produção com o gigante da eletrónica. A Honda possui mais de meio século de produção automóvel, contudo, esta situação vai para além dos contornos meramente económicos, mas sim pela visão a longo prazo.
Não é por acaso que assistimos à ascensão de novas marcas, como a Tesla, que com apenas 10 anos, já ocupa o 2º lugar no ranking de vendas das marcas premium nos Estados Unidos.
O pensamento disruptivo da forma de conceber e desenhar os automóveis está a pagar dividendos, assim como, a tecnologia de segurança, atualizações de software sem ter de ir ao concessionário, ou até, sistemas que possam assistir os condutores na tarefa da condução…ou até substituí-la (uma heresia para os puristas dos automóveis).
Os valores tradicionais como a fiabilidade, a qualidade de construção, são importantes, contudo, vão sen

do lentamente desvalorizados e já dificilmente suficientes para concretizar vendas.
Para todos os construtores de automóveis, sejam eles mais tradicionais ou inovadores, a “revolução” está aí, e passa não só pela forma de desenvolver os seus produtos, como também na produção, na venda, no marketing e na assistência. Marcas como a Lucid, Apple, entre outras, vão surgir e emergir no mundo automóvel concorrendo diretamente com marcas mais tradicionais. Estas podem aproveitar e reinventarem-se como a Polestar, a Genesis, a Fisker…
Não admira que um gigante como a Sony, que nunca teve tradição no mundo automóvel, possa ser um caso de sucesso com a ajuda e experiência da Honda.
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