Os rebocadores mantêm a decisão de paralisarem a partir de quarta-feira. As empresas que se dedicam à atividade de pronto-socorro comunicaram à Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) que os recentes apoios anunciados pelo Governo são insuficientes para recuarem na decisão “de fazerem uma paralisação nacional, por tempo indeterminado”.
Foi comunicada à ARAN a atribuição de apoios para as empresas de prestação de serviços de pronto-socorro por parte do Governo. A associação assinala esses apoios como algo “positivo e como primeiro passo para atenuar os efeitos negativos da atual crise energética/económica neste setor”.
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No entanto, a entidade indica que “estas empresas se deparam com uma situação de crise económica muito acentuada, de modo que, os apoios, apesar de positivos, são, ainda assim e de acordo com as informações dos associados da ARAN, insuficientes”.
Apelo às seguradoras também
Além da recente pressão de custos devido ao aumento dos preços dos combustíveis, as empresas de pronto-socorro esperam que as seguradoras, o principal cliente do setor, também contribuam para melhorar o panorama.
“Também nos comunicam que os seus clientes não estão sensíveis ao problema, designadamente quanto aos custos gerais que suportam, colocando-se à margem do problema”, salienta a ARAN.
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