As vendas portuguesas começaram mal o ano. Se dezembro de 2021 foi de quebra , janeiro de 2022 não foi muito melhor. As vendas de automóveis ligeiros (veículos de passageiros e comerciais) caíram 3,3% (para 11 723 unidades) em relação a janeiro de 2021, avança a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
Este mau arranque de ano reflete, sobretudo, os problemas nas entregas devido à crise dos semicondutores, de acordo com a ACAP.
Dacia em destaque
Na análise por marcas, a Peugeot surge muito destacada, com 1758 matrículas e uma quota de mercado de 15%. Seguem-se a Citroën (também do grupo Stellantis), com 940 unidades (+23,5%) e a toyota, com 902 matrículas (-1,8%).
A Dacia destaca-se pela positiva entre as marcas do top-10. De facto, a marca romena do grupo Renault teve um crescimento de 118,3%, para 526 unidades. Em sentido contrário, a Mercedes-Benz regista maior quebra (-42,7%, para 734 unidades) entras as dez marcas mais vendidas em Portugal.
“Novas” energias crescem
Todo os segmentos começaram mal o ano. No primeiro mês de 2022 foram matriculados em Portugal 9829 automóveis ligeiros de passageiros novos, ou seja, menos 2% do que em janeiro de 2021.
Registou-se uma subida de 17,8% dos veículos ligeiros de passageiros novos movidos a outros tipos de energia, nomeadamente veículos eletrificados e híbridos. Em particular verifica-se um aumento de 131,7% nos veículos 100% elétricos em comparação com janeiro do ano passado. De facto, esta é um tendência de há meses.
Cenário pior nos comerciais ligeiros
O mercado de ligeiros de mercadorias registou um decréscimo de 9,7% em janeiro de 2022 em comparação com o mês homólogo do ano passado. Foi registado um total de 1894 unidades. Peugeot, Toyota e Opel lideram.
Pesados aumentam vendas
Quanto ao mercado de veículos pesados (camiões e autocarros), foi responsável, em janeiro de 2022 por 418 unidades, um aumento de 8,6% em relação ao mês homólogo de 2021. Mercedes-Benz, Volvo e Iveco são as três marcas mais representadas.
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