O transporte urgente de órgãos entre vários centros hospitalares é uma das missões da Guarda Nacional Republicana (GNR). Uma das viaturas que assegura essa tarefa é um Mercedes CLS 350 CDI, assistido na Sociedade Comercial C. Santos, que fez questão de dar a conhecer os detalhes sobre este veículo “salva vidas”.
O modelo de 2010 está ao serviço da força militar desde o verão de 2021 e teve de ser submetida a algumas reparações “a fim de contribuir para que a segurança da mesma e a performance estivessem maximizadas e otimizadas”, explica o capitão Luís Paulino, comandante do Destacamento de Trânsito do Porto da GNR.
O CLS 350 CDI já efetuou 15 transportes de órgãos, que permitiram salvar outras tantas vidas, numa missão de que os militares da GNR se sentem orgulhosos. “A importância desta missão, a qual é uma missão bastante nobre, deriva do facto de, pela infelicidade de algumas vidas se perderem, nós conseguirmos contribuir para salvar outras. Pelo que é uma missão que nós desempenhamos com muito gosto e agrado, tendo em conta o objetivo nobre da mesma”, refere o entrevistado.
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Em 2021, a GNR levou a cabo um total de 277 transportes urgentes de órgãos, tendo o Destacamento de Trânsito do Porto completado 25 missões, de acordo com o comandante-capitão Luís Paulino.
O Mercedes-Benz CLS (C219) 350 CDI em causa (de 2010) recorre a motor Diesel 3.0 litros de 6 cilindros em V, com 224 cv, associado a transmissão automática AMG SPEEDSHIFT MCT de 7 velocidades. Segundo dados oficiais do construtor, acelera dos 0 aos 100 km/h em sete segundos e pode atingir uma velocidade máxima de 246 km/h. O consumo médio de gasóleo anunciado é de 7,6 l/100 km.
A missão pressupõe, de acordo com o comandante do Destacamento de Trânsito do Porto da GNR, que se consiga efetuar em segurança a ligação entre o ponto de recolha e o de entrega no mais curto espaço de tempo possível, no sentido de manter órgão nas melhores condições possíveis.
“Convém ter um veículo que realmente transmita segurança na condução e que tenha uma performance que leve a que a missão seja executada o mais rápido possível e com a maior segurança possível, tanto para os nossos militares, como para os outros cidadãos que circulam nas vias por onde o transporte é feito”.
O capitão Luís Paulino destaca as qualidades dos veículos específicos para esta missão da GNR. “Com esta viatura, conseguimos evoluir naquilo que fazíamos com os nossos veículos de patrulha, que eram os veículos ‘normais’ com que nós executávamos os serviços. Neste caso, conseguimos, de facto, subir de nível e conseguir fazer esse serviço de forma mais rápida, eficiente e segura”, afirma o entrevistado.
“Grande parte dos serviços de transporte que fazemos é Porto-Lisboa. Portanto, é uma distância de 300 km, que tem que ser feita no mais curto prazo possível. Este veículo, em particular, ajuda a isso”, conclui o comandante do Destacamento de Trânsito do Porto da GNR.
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