O Peugeot 408 Plug-in destaca-se pelo design. Este modelo lançado sensivelmente a meio de 2023, ainda faz rodar cabeças. Possuindo linhas que se confundem com um SUV, imiscuídas com linhas coupé, nenhuma das linhas assume preponderância.
Mas ao longo do ensaio da Motormag podemos garantir uma coisa, independentemente da definição de carroçaria, a posição elevada de entrada e saída, assim como, o acesso a mala características típicas de SUV, são uma mais-valia que é acrescentado pelo aspeto exterior dinâmico de um coupé. Sabemos que hoje já não é uma raridade, com o Renault Arkana, Audi Q3 Sportback, CUPRA Formentor ou até o Citroen C5 X…acreditamos que esta será a tendência de carroçaria para os próximos anos.
Para o ajudar na sua missão de vendas, a Peugeot equipou-o com uma opção a gasolina pura, e duas híbridas plug-in (PHEVs), mantendo o momento da eletrificação! Se a primeira está disponível com o bloco Puretech 130, que corresponde a 1.2 litros, três cilindros que debita 129 cv, já nas versões eletrificadas, estão disponíveis 2 níveis de potência, o Hybrid 180 e o Hybrid 225 – cada um com um motor a gasolina de 1.6 litros aliado a um motor elétrico. A principal diferença entre os dois PHEVs é a potência do motor a gasolina que consegue um pouco mais de potencia, ou seja, 180 cv em vez de 150 cv. Estas duas versões mais interessantes para o nosso pais, dado os benefícios fiscais, contam com um sistema elétrico igual, ou seja, com um motor elétrico de 81 kW (110 cv) integrado na caixa automática de 8 relações.
Para ajudar a movimentar em cidade existe uma bateria de 12.4 Kwh que permite uma autonomia anunciada de 64 quilómetros. No ensaio da unidade PHEV Hybrid 225, conseguimos realizar 38 quilómetros sem qualquer preocupação na condução.
Podemos constatar que o sistema híbrido está muito bem conseguido, pois é suave, rápido e silencioso, porém notamos apenas um senão quando a bateria se esgota ou é necessário uma aceleração mais vigorosa, o motor a gasolina entra em funcionamento, e notamos uma ligeira hesitação no “acordar”. A caixa é suave nas passagens e faz uma boa gestão da transmissão da potência. Quando “rolamos” em estrada, nem nos percebemos qual o motor que está a fazer movimentar do 408 Plug-in, revelando uma excelente insonorização.
No interior do Peugeot 408 Plug-in vai encontrar uma configuração com o painel de instrumentos digital de alta-definição e 3D. Em termos de grafismos é excelente, contudo o posicionamento é algo complicado uma vez que na posição de condução o volante fica a obstruir a leitura. Algo que não e novo na marca, mas que insiste em manter.
Para compensar todo o tablier possui um design moderno e muito bem construído. Como seria de esperar o sistema de info entretenimento possui todas os “gadgets”, como o android auto/apple car play sem fios, câmara de ajuda ao estacionamento de 360º, entre outras funcionalidades mais banais. Os bancos regulados eletricamente na versão que ensaiamos (GT) são confortáveis e dão bom apoio.
Outro trunfo do Peugeot 408 Plug-in é o espaço a bordo. Quer seja nos bancos da frente, quer seja nos bancos traseiros espaço é coisa que não falta ao modelo, assumindo-se como um excelente familiar. Um dos fatores para este amplo espaço á a longa distancia em eixos. A bagageira pelo facto de conter a bateria do sistema Plug-in contempla 471 litros, suficiente para a maioria das famílias!
A gama nacional do Peugeot 408 oferece três diferentes níveis de equipamento: Allure, Allure Pack e GT. A versão Allure com o motor 1.2 PureTech de 130 cv custa 35.800 €, enquanto o nível Allure Plug-in Hybrid de 180 cv custa 45.150€ a versão ensaiada, a Plug-in Hybrid 225 cv ronda os 48 945€.
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