Recentemente, tivemos oportunidade de testar a Outlander Max DPS 570 e foi possível perceber a preocupação patente no cuidado empregue pela marca no espaço e ergonomia aplicada em prol do conforto da companhia.
O banco do passageiro é generoso e ainda mais confortável que o banco do condutor, com uma capacidade de absorção assinalável, assim como o encosto que permite desfrutar dos “maus caminhos” sem sacrificar o conforto e o bem-estar. As pegas do passageiro têm bom tato e permitem diferentes modo de apoio, ajustando-se na perfeição a diferentes utilizadores.
Como é apanágio da Can-Am a qualidade geral é de nível superior e confere robustez em todos os pisos. O motor, mesmo tratando-se do mais baixos da gama (em termos de cilindrada) mostrou sempre grande vivacidade e mesmo em pisos mais mal tratados e em subidas mais exigentes, sob o ponto de vista técnico, nunca sentimos necessidade de recorrer à relação de redutoras (disponível de serie em todos os modelos) tal a disponibilidade do bloco em conjugação com a caixa de velocidades de sistema variador.
Um modelo que contamos poder ensaiar brevemente com mais atenção (estejam atentos).
Ryker em modo racing
Ainda neste primeiro contacto, tivemos ainda oportunidade de testar uma das “coqueluche” da marca Can-Am, a Ryker, uma versão mais desportiva da Spyder que tem vindo a merecer a atenção de vários entusiastas.
No caso da Ryker, está disponível em diferentes versões, com motorizações que variam entre os 600cc (de 50cv) e os 900cc (de 82cv).
Neste primeiro contacto, pudemos experimentar a versão Ryker na versão «Rally» que apresenta dois trunfos de renome: o sistema de escape oferecido pelos especialistas da Akrapovic e ainda o conjunto de suspensão dianteiro concebido pela Kayaba, e ainda alguns acessórios próprios para quer aventurar-se em pisos mais agrestes, como seja, as proteções de mãos, a proteção inferior.
O resultado é um pack bastante interessante e com características que continuam a surpreender e a atrair novos utilizadores. O trem dianteiro, principal elemento diferenciador, obriga a alguma habituação já que o modo de abordar as curvas é necessariamente diferente face à de uma moto convencional.
Aproxima-se ao de um quad mas, com uma sensação superior de segurança, desde logo pela relação ao solo, tipo de pneus e distanciamento das vias que garante maior estabilidade. Já a secção traseira – bem mais semelhante à de uma moto convencional – mostra-se mais rebelde e mais sensível ao punho do acelerador.
Um veículo diferente que obriga a um contacto mais aprofundado.
Para breve está a chegada da gama Spyder, quer nas variantes F3 e RT, que privilegia o conforto sem descurar o dinamismo fruto de motorizações fortes de 1300cc.
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