As vendas europeias de veículos comerciais mantêm-se em queda. A Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) avança que os registos na União Europeia (UE) caíram 15,7% em fevereiro face ao ano passado, para 131 25 292 unidades.
As vendas de veículos comerciais caíram em fevereiro na maioria dos países. De facto, três dos quatro maiores mercados da região venderam menos do que em fevereiro de 2021. Espanha registou a queda mais acentuada (-23,3%), seguida da França (-21,4%), da Alemanha (-8,1%) e da Itália (-4,8%). Já em Portugal, o cenário foi de crescimento (+6,8%), para 2551 unidades.
Já janeiro, recorde-se, havia sido de descida, segundo a ACEA. Nas contas de janeiro e fevereiro, a descida na UE foi de 13,5%, para 257 125 matrículas. Espanha (-21,9%), França (-19,3%), Alemanha (-5,8%) e Itália (-2,8%) registaram quebras. Em Portugal, as 4863 unidades são sinónimo de estagnação (-0,2%).

Comerciais ligeiros forte quebra
A procura de veículos comerciais ligeiros diminuiu 18,2% em fevereiro em toda a UE, atingindo 106 899 veículos. A falta de semicondutores é a principal razão para a queda, de acordo com a ACEA. Olhando para os quatro principais mercados, todos caem, embora a Itália (-6,3%) menos. Já Espanha (-27,1%), França (-23,6%) e Alemanha (-12%) tiveram quebras de dois dígitos. Portugal decresceu 9,7%, para 1894 veículos comerciais ligeiros. Portugal esteve em contraciclo e cresce 7,5%, para 2194 unidades.
A descida de janeiro e fevereiro na UE foi de 16,3%, para 206 345 registos de veículos comerciais ligeiros. Todos os quatro maiores mercados da região caíram no período em análise, com a Espanha a registar a maior descida (-27,1%). Portugal cai no acumulado (-1,2%, para 4088 unidades), mas menos do que a média europeia.
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